sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

O mundo multinacional – a comunicação universal

O conceito de "aldeia global", criado pelo sociólogo canadense Marshall Mcluhan, quer dizer que o progresso tecnológico estava reduzindo todo o planeta à mesma situação que ocorre em uma aldeia. Marshall McLuhan foi o primeiro filósofo das transformações sociais provocadas pela revolução tecnológica do computador e das telecomunicações. Como paradigma da aldeia global, ele elegeu a televisão, um meio de comunicação de massa em nível internacional, que começava a ser integrado via satélite O conceito de "aldeia global", criado pelo sociólogo canadense Marshall Mcluhan, quer dizer que o progresso tecnológico estava reduzindo todo o planeta à mesma situação que ocorre em uma aldeia. Esqueceu, no entanto, que as formas de comunicação da aldeia são essencialmente bidireccionais e entre dois indivíduos. Somente agora, com o celular e a internet é que o conceito começa a se concretizar. Essa profunda interligação entre todas as regiões do globo originaria uma poderosa teia de dependências mútuas e, desse modo, promoveria a solidariedade e a luta pelos mesmos ideais, ao nível, por exemplo da ecologia e da economia, em prol do desenvolvimento sustentável da Terra, superfície e habitat desta "aldeia global".

O modernismo – De Toulouse Lautrec á Bauhaus


Toulouse Lautrec

O cartaz tem suas raízes na antiguidade. "O primeiro cartaz conhecido é de Saint-Flour, de 1454, feito em manuscrito, sem imagens" (CESAR, 2001). Mas é a partir do uso da técnica da litografia, na segunda metade do século XIX, que o cartaz passa a ter uma estrutura reconhecível como peça de publicidade. Jules Chéret e Alphonse Mucha, na França, ou J. H. Bufford e Louis Prang, nos Estados Unidos, foram grandes designers gráficos que se dedicaram especialmente aos cartazes e tiveram um papel importante no seu desenvolvimento. Nessa época artistas plásticos de renome se dedicaram ao cartaz, como Toulouse-Lautrec entre outros.

Toulouse-Lautrec, A Cama (1893)


Design e comunicação – novo cenário urbano sec XIX e XX :

Como muitas das outras artes não tem uma metodologia regrada. Age no que começou por ser campo de estudo e trabalho da arte comercial e, respondendo aos avanços sociais e tecnológicos, abrange vários meios de comunicação.
Denomina-se design qualquer processo técnico e criativo relacionado à configuração, concepção, elaboração e especificação de um artefacto. Esse processo normalmente é orientado por uma intenção ou objectivo, ou para a solução de um problema. Design é também a profissão que projecta os artefactos. Existem diversas especializações, de acordo com o tipo de coisa a projectar. Actualmente os mais comuns são o produto, design, design de moda e o design de interiores. O profissional que trabalha na área de design é chamado de designer.

A industralização e organização industrial do séc XVIII e XIX, o movimento das Arts and Crafts.

Surgiu na Grã-Bretanha, a partir de 1880, no século XIX. Criaram diversas organizações e oficinas dedicadas a produzir artefactos de vários tipos em escala artesanal ou semi-artesanal

Os principais artistas foram Philip Meggs, William Addison Dwiggins, Jules Cheret, Pierre Bonnard, Henri de Toulouse-Lautrec e Gui Bonsiepe

O movimento estético é conhecido pelo design Reform que evoluiu a partir de um momentos anterior em Inglaterra. Este estilo estava liagado por influencias orientais, através de Bruce Talbert (1838/1881) e Thomas Jeckyll (1827/1881) entre outros, para criar um estilo híbrido anglo-oriental. Foram ispiraod pelas gravuras japonesas, e pelos artigos orientais e do Médio Oriente importados. . Godwin e Christopher Dresser quiseram redormar o design, adaptadas por minhas puras orientadas.

O Star System e o sonho americano.

O fenómeno do "star system" surge nos anos 20 e nasce da concorrência entre os grandes estúdios americanos e da constatação feita pelos produtores de então que são os nomes e não as histórias que lotam as salas de cinema. Ao contrário da França, onde a cultura foi "um negócio de Estado", nos Estados Unidos, teatro sempre foi visto como um negócio sério, mas com o qual o Estado nunca teve qualquer compromisso. Pois é justamente neste país que vê a cultura como uma mercadoria como qualquer outra que surge, quase que naturalmente, o "star system", O Sonho Americano foi inventado pelo histórico James Tuslow Adams, em 1931. Apesar de o significado da frase ter evoluído ao longo da história , para algumas pessoas, o sonho americano é a oportunidade de alcançar uma maior prosperidade material que não foi possível, no antigo país, ou no país de origem.

George Eastman e a democratização e industrialização da fotografia com kodax.


George Eastman

George Eastman foi um empreendedor estadunidense, fundador da Kodak e o inventor do filme fotográfico, que permitiu a popularização a fotografia. George Eastman cometeu suicídio e deixou uma nota de suicídio, onde dizia somente: "Para os meus amigos. Meu trabalho está feito. Por que esperar?". George Eastman nunca se casou, e foi enterrado no jardim da companhia que fundou, a Kodak, em Rochester, estado de Nova Iorque.



A invenção de Maddox da emulsão fotossensível gelatinoso de rolo

Richard Leach Maddox
Júlia M.Cameron, Nadar e outros, usaram o colódio húmido o tempo necessário para registar imagens fotográfica foi reduzido com a introdução de placas de brometo de gelatina conserváveis , pelo médico e microscopista inglês Richard Leach Maddox. Esta invenção foi de grande importância para a fotografia e foi nos anos seguintes aperfeiçoadas por John Burgess, Richard Kennett e Charles Harpear Bennet que conseguiram fabricar placas secas mais leves e de utilização mais cómoda. Estas começaram a ser fabricadas por diversas firmas. Abria-se assim uma nova época para a fotografia. Na origem o suporte era vidro coberto com uma emulsão de brometo de prata colocada sobre gelatina especialmente preparada. O vidro era frágil e de manuseio difícil, foi substituído pelo celulóide e fabricou-se este material em folhas estandardizadas com uma espessura de cerca de um quarto de milímetro.


O instantâneo fotográfico de Archer

 
Archer

Archer e a fotografia Frederick Scott Archer, dedicava-se à gravura e a escultura, onde cedo se desperta o interesse pelo processo fotográfico do Calótipo. Archer inicia o seu trabalho do processo fotográfico em 1847, para realizar fotografias dos seus desenhos de gravura. Mais tarde Frederick Scott Archer, dá a conhecer a todos, o seu trabalho que revolucionaria o mundo da fotografia, o Colódion Húmido que era bem mais rápido do que o Daguerreótipo, e com uma grande vantagem, quanto à exposição, esta era bem mais curta.

A evolução da técnica de registo (Daguerre e Talbot)


Daguerre


Louis-Jacques-Mandé Daguerre (foi um pintor, cenógrafo, químico e inventor francês, tendo sido o primeiro a conseguir uma imagem fixa pela acção directa da luz. No prosseguimento dos experimentos fotográficos de Joseph Nicéphore Niépce. Fez experiências, por eliminação com os outros produtos que estavam no armário, para descobrir que a imagem latente tinha sido revelada por acção do mercúrio. Daguerre solucionou este último problema ao descobrir que, mergulhando as chapas reveladas numa solução aquecida de sal de cozinha, este tinha um poder fixador, obtendo assim uma imagem inalterável.



Talbot:
 
Talbot vinha pesquisando a fixação da imagem da câmera escura. Talbot iniciou suas pesquisas fotográficas, tentando obter cópias por contacto de silhuetas de folhas, plumas, rendas e outros objectos. O papel era mergulhado em nitrato e cloreto de prata e depois de seco, fazia seu contacto com os objectos, obtendo-se uma silhueta escura. Finalmente o papel era fixado sem perfeição com amoníaco ou com uma solução concentrada de sal. Talbot construiu uma pequena câmara de madeira, com somente 6,30 cm². A câmara foi carregada com papel de cloreto de prata, e de acordo com o objectivo utilizado, era necessário de meia à uma hora de exposição. A imagem negativa era fixada em sal de cozinha e submetida a um contacto com outro papel sensível.

Talbot


sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Niépce e a primeira “heliografia” inalterável da história


Joseph Nicéphore Niépce foi um inventor francês responsável por uma das primeiras fotografias. Nice começou seus experimentos fotográficos em 1793, mas as imagens desapareciam rapidamente. Ele conseguiu imagens que demoraram a desaparecer em 1824 e o primeiro exemplo de uma imagem permanente ainda existente foi tirada em 1826. Ele chamava o processo de heliografia e demorava oito horas para gravar uma imagem.

O princípio óptico da "câmara escura" e da "lanterna mágica".





A Lanterna mágica é um instrumento que projecta imagens registadas em suporte transparente. Essas imagens são estáticas, sendo a sua deslocação no interior do projector o único artifício de movimento projectado numa tela. O aparecimento da lanterna mágica remonta ao séc. XIII













Camera escura
Câmara escura  – Seu princípio é enunciado por Leonardo da Vinci, no século XV. O invento é desenvolvido pelo físico napolitano Giambattista Della Porta, no século XVI, que projecta uma caixa fechada, com um pequeno orifício coberto por uma lente. Através dele penetram e se cruzam os raios reflectidos pelos objectos exteriores. A imagem, invertida, inscreve-se na face do fundo, no interior da caixa

Da arte rupreste às sombras chinesas, as primeiras formas amplas de comunicação

ARTE RUPRESTE


Arte rupestre, pintura rupestre ou ainda gravura rupestre, é o nome que se dá às mais antigas representações, feitas e gravadas em abrigos e cavernas, como também em tetos rochosos ou superfícies livres, em lugares protegidos da épocas pré histórias.








SOMBRAS CHNESAS

As sombras chinesas começaram na China. As sombras foram o primeiro tipo de boneco utilizado para teatro, há cerca de mil anos. As Sombras Chinesas são figuras recortadas tradicionalmente em couro e actualmente mais usadas em cartão liso ou acetato. As figuras recortadas são presas por arames e encostadas a um “ecrã” translúcido no qual incide uma luz. O movimento dos bonecos é feito por arames ou fios e pode ser visto pelo publico do outro lado do “ecrã”. As figuras são apresentadas em perfil, recortando em pequenos buracos. A cor pode ser introduzida cobrindo os buracos é de uma grande beleza e embora seja um dos teatros de bonecos menos divulga, é extremamente apreciado, tendo sempre grande número de espectadores.