segunda-feira, 23 de maio de 2011

Adição da luz




Na combinação das cores emitidas por objectos luminosos os estímulos sobre os três grupos de cones simplesmente de somam.
Adicionando duas cores primárias com intensidade iguais obtemos as cores secundárias.
verde(G) + azul (B)= ciano(C)
vermelho(R) + azul(B) = magenta(M)
vermelho(R) + verde(G)= amarelo(Y)

Chamamos de cor complementar à cor que falta em uma cor para produzir o branco. As cores secundárias são as complementares das cores primárias:
verde(G) + magenta(M) = parece branco(W)
azul(B) + amarelo(Y) = parece branco(W)
vermelho(R) + ciano(C) = parece branco(W)


A adição da luz- RGB

Síntese aditiva ( RGB)
A luz branca é o somatório de três luzes de coloração primária, são: vermelho ( Red), verde ( Green) e o azul violeta ( Blue). As cores visíveis são resultado do comportamento dos objectos em relação a absorção ou reflexão destas três luzes principais. Assim, um objecto amarelo absorve a luz azul violeta e reflecte o verde e o vermelho. A composição por RGB utilizada em aparelhos emissores de luz, como por exemplo os televisores, projectores e monitores.
RGB:Este é uma abreviatura do sistema de cores aditivas formado por vermelho, verde e azul. O objectivo do RGB é a reprodução de cores em dispositivos electrónicos, como por exemplo: monitores, computadores e televisões.
Este modelo de cores RGB é baseado na teoria da visão colorida, sendo um modelo de cor aditivo no qual verde, azul claro, vermelho são somados de várias maneiras para produzir uma ampla série de cores. O seu nome vem das iniciais das três cores primárias. O objectivo deste modelo é para detecção, representação e exibição de imagens em sistemas electrónicos, sendo utilizado em convencionais de fotografia. Tem uma sólida teoria com base na percepção humana de cores.



Temperatura de cor


Medida da qualidade da luz
Temperatura de cor - escala que exprime a qualidade da cor e o conteúdo de uma fonte de luz. Esta escala é calibrada em graus Kelvin
Kelvin - unidade de medida usada para medir a qualidade relativa das fontes luminosas que podem variar entre 2000ºK até mas de 10000º K
Medir a qualidade da luz permite-nos uma perfeita reprodução cromática que é possível aplicar a todas as fontes de iluminação. Costumamos falar de luz fria
( quando o predomínio é dos azuis e dos verdes) ou de luzes cálidas (predomínio de vermelhos). Do ponto de vista técnico a tonalidade da luz que irradia as fontes de iluminação se conhece pela sua temperatura de cor.
A cor que percebemos depende da temperatura de cor das fontes de iluminação que iluminam a cena observada. Quanto mais elevada é a temperatura de cor de uma luz, maior percentagem de azuis terá. As luzes de baixa temperatura, pelo contrário terão uma alta percentagem de radiações vermelhas.
As modernas câmaras electrónicas estão desenhadas para que esta saída cromática ao trabalhar com diversas luzes seja equilibrada, controlada electronicamente (White balance)
Normalmente utilizamos variadas fontes capaces de produzir luz. A listagem seguinte corresponde as que se utilizam com regularidade nos trabalhos de vídeo e televisão

Luz de um dia nublado 6.000/7000 ºK
Luz de um dia com o céu limpo 5.500 º K
Luz incandescente de halógeneo 3200 ºK
Luz incandescente doméstica 2000 ºK

Luz natural
Proveniente do sol, directa ou dispersa pelas nuvens, é muito utilizada na tomada das imagens em vídeo. Entre os problemas que podem surgir na utilização desta fonte de luz podemos contar os seguintes:

1.- Uma certa imprevisibilidade em quanto ao carácter da luz solar. O céu com nuvens produz uma luz difusa e dispersa enquanto que o sol ao meio dia produzirá uma luz dura e com fortes contrastes.
2.- Mudança rápida na temperatura de cor ao longo do dia, o que origina reproduções cromáticas incorrectas .
3.- A constante mudança da direcção da luz que acaba por afectar a situação das sombras n os objectos imóveis
4.- A diferença da duração da luz diurna no inverno e no verão.
5.- A distinta angulação do sol em relação à terra segundo as estações do ano.
6.- A necessidade de recorrer à utilização de superfícies pouco reflectoras que ajudem a diminuir o contraste entre luzes e sombras.
7.- Ter de recorrer a fontes de iluminação artificial para corrigir os efeitos da luz natural ou para criar efeitos, provocando algumas inconpatibiliades que obrigam a utilização de filtros nos projectores de iluminação.



Luz artificial
A principal desvantagem deste tipo de luz prende-se com a dificuldade de iluminar grandes espaços que exigem um enorme potencial eléctrico. Um outro problema é a incompatibilidade com as diversas fontes de luz pelas diferenças de temperatura de cor. Mesmo com estas dificuldades os operadores de imagem muitas vezes preferem a luz artificial , conseguem controlar melhor todos os parâmetros que intervém na iluminação de um objecto: a potência luminosa, a suavidade ou dureza da luz, o controlo da luz e das sombras, a direcção do foco luminoso, temperatura de cor e a filtragem.


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