segunda-feira, 23 de maio de 2011

Adição da luz




Na combinação das cores emitidas por objectos luminosos os estímulos sobre os três grupos de cones simplesmente de somam.
Adicionando duas cores primárias com intensidade iguais obtemos as cores secundárias.
verde(G) + azul (B)= ciano(C)
vermelho(R) + azul(B) = magenta(M)
vermelho(R) + verde(G)= amarelo(Y)

Chamamos de cor complementar à cor que falta em uma cor para produzir o branco. As cores secundárias são as complementares das cores primárias:
verde(G) + magenta(M) = parece branco(W)
azul(B) + amarelo(Y) = parece branco(W)
vermelho(R) + ciano(C) = parece branco(W)


A adição da luz- RGB

Síntese aditiva ( RGB)
A luz branca é o somatório de três luzes de coloração primária, são: vermelho ( Red), verde ( Green) e o azul violeta ( Blue). As cores visíveis são resultado do comportamento dos objectos em relação a absorção ou reflexão destas três luzes principais. Assim, um objecto amarelo absorve a luz azul violeta e reflecte o verde e o vermelho. A composição por RGB utilizada em aparelhos emissores de luz, como por exemplo os televisores, projectores e monitores.
RGB:Este é uma abreviatura do sistema de cores aditivas formado por vermelho, verde e azul. O objectivo do RGB é a reprodução de cores em dispositivos electrónicos, como por exemplo: monitores, computadores e televisões.
Este modelo de cores RGB é baseado na teoria da visão colorida, sendo um modelo de cor aditivo no qual verde, azul claro, vermelho são somados de várias maneiras para produzir uma ampla série de cores. O seu nome vem das iniciais das três cores primárias. O objectivo deste modelo é para detecção, representação e exibição de imagens em sistemas electrónicos, sendo utilizado em convencionais de fotografia. Tem uma sólida teoria com base na percepção humana de cores.



Temperatura de cor


Medida da qualidade da luz
Temperatura de cor - escala que exprime a qualidade da cor e o conteúdo de uma fonte de luz. Esta escala é calibrada em graus Kelvin
Kelvin - unidade de medida usada para medir a qualidade relativa das fontes luminosas que podem variar entre 2000ºK até mas de 10000º K
Medir a qualidade da luz permite-nos uma perfeita reprodução cromática que é possível aplicar a todas as fontes de iluminação. Costumamos falar de luz fria
( quando o predomínio é dos azuis e dos verdes) ou de luzes cálidas (predomínio de vermelhos). Do ponto de vista técnico a tonalidade da luz que irradia as fontes de iluminação se conhece pela sua temperatura de cor.
A cor que percebemos depende da temperatura de cor das fontes de iluminação que iluminam a cena observada. Quanto mais elevada é a temperatura de cor de uma luz, maior percentagem de azuis terá. As luzes de baixa temperatura, pelo contrário terão uma alta percentagem de radiações vermelhas.
As modernas câmaras electrónicas estão desenhadas para que esta saída cromática ao trabalhar com diversas luzes seja equilibrada, controlada electronicamente (White balance)
Normalmente utilizamos variadas fontes capaces de produzir luz. A listagem seguinte corresponde as que se utilizam com regularidade nos trabalhos de vídeo e televisão

Luz de um dia nublado 6.000/7000 ºK
Luz de um dia com o céu limpo 5.500 º K
Luz incandescente de halógeneo 3200 ºK
Luz incandescente doméstica 2000 ºK

Luz natural
Proveniente do sol, directa ou dispersa pelas nuvens, é muito utilizada na tomada das imagens em vídeo. Entre os problemas que podem surgir na utilização desta fonte de luz podemos contar os seguintes:

1.- Uma certa imprevisibilidade em quanto ao carácter da luz solar. O céu com nuvens produz uma luz difusa e dispersa enquanto que o sol ao meio dia produzirá uma luz dura e com fortes contrastes.
2.- Mudança rápida na temperatura de cor ao longo do dia, o que origina reproduções cromáticas incorrectas .
3.- A constante mudança da direcção da luz que acaba por afectar a situação das sombras n os objectos imóveis
4.- A diferença da duração da luz diurna no inverno e no verão.
5.- A distinta angulação do sol em relação à terra segundo as estações do ano.
6.- A necessidade de recorrer à utilização de superfícies pouco reflectoras que ajudem a diminuir o contraste entre luzes e sombras.
7.- Ter de recorrer a fontes de iluminação artificial para corrigir os efeitos da luz natural ou para criar efeitos, provocando algumas inconpatibiliades que obrigam a utilização de filtros nos projectores de iluminação.



Luz artificial
A principal desvantagem deste tipo de luz prende-se com a dificuldade de iluminar grandes espaços que exigem um enorme potencial eléctrico. Um outro problema é a incompatibilidade com as diversas fontes de luz pelas diferenças de temperatura de cor. Mesmo com estas dificuldades os operadores de imagem muitas vezes preferem a luz artificial , conseguem controlar melhor todos os parâmetros que intervém na iluminação de um objecto: a potência luminosa, a suavidade ou dureza da luz, o controlo da luz e das sombras, a direcção do foco luminoso, temperatura de cor e a filtragem.


quinta-feira, 19 de maio de 2011

A matéria e a luz

A luz pode ter origem ou fim nos átomos que constituem a matéria. Estes são duas entidades indissociáveis. É conhecida pela radiação que foi emitida pela matéria e que assim chegou até nós. 

A incidência 

Incidência da luz em planos gerais de superfícies cristalinas biaxiais:
Admita que a incidência da luz seja perpendicular a superfície cristalina anisotrópica, ou seja, o ângulo de incidência i = 0. Nesta situação os índices de refracção que estarão associados a um raio de luz, serão aqueles perpendiculares a sua direcção de propagação.
Para a incidência normal de um raio de luz não polarizado em uma seção X’Z’, conforme representado na figura ao lado, surgirão dois raios de luz, OR1 e OR2 que terão direcções de polarização paralelos a OZ’ e OX’, respectivamente. Estes dois raios (OR1 e OR2), estarão contidos nos planos definidos por estas rectas, suas direcções de propagação e a normal a estas direcções (OW)
Suas direcções de propagação serão aquelas definidas por seus raios conjugados, sendo OR1 o raio conjugado de OZ’ e OR2 o de OX’ Observe que nesta situação, ambos os raios (OR1 e OR2) têm comportamento de raios extraordinários. 



A reflexão

Reflexão da Luz - Fundamentos 
Reflexão é o fenómeno que consiste no fato de a luz voltar a se propagar no meio de origem, após incidir sobre um objecto ou superfície. 


É possível esquematizar a reflexão de um raio de luz, ao atingir uma superfície polida, da seguinte forma:
Leis da reflexão
Os fenómenos em que acontecem reflexão, tanto regular quanto difusa e selectiva, obedecem a duas leis fundamentais que são:
1ª lei da reflexão 
O raio de luz reflectido e o raio de luz incidente, assim como a recta normal à superfície, pertencem ao mesmo plano, ou seja, são complanares.
2ª Lei da reflexão
O ângulo de reflexão (r) é sempre igual ao ângulo de incidência (i).


Absorção

Na absorção, a frequência da onda de luz incidente é próxima ou igual à frequência de vibração dos electrões do material. Os electrões pegam energia da onda de luz e começam a vibrar. O que acontece em seguida depende da força com a qual os átomos seguram seus electrões. A absorção acontece quando os electrões estão presos firmemente e passam as vibrações adiante para os núcleos dos átomos, o que aumenta a velocidade desses átomos e os fazem colidir com os outros átomos do material e acabam produzindo calor.

A absorção da luz torna um objecto escuro ou opaco à frequência da onda de luz incidente. A madeira é opaca para a luz visível. Alguns materiais são opacos para algumas frequências de luz, mas transparentes para outras. O vidro é opaco para a luz ultravioleta, mas é transparente para a luz visível.

Difusão da Luz 

As maiorias das superfícies são ásperas; suas irregularidades reflectem a luzem em diversas direcções. Esse tipo de luz reflectida se chama luz difusa. É graças a ela que, durante o dia, um cómodo pode ser iluminado pela luz do sol, que se reflecte no ar, nas nuvens e nas paredes.
Assim as superfícies polidas reflectem melhor a luz que as superfícies ásperas.


Refracção da Luz 

Um feixe de luz se desvia ao passar do ar para a água ou vice versa. Para observar esse efeito basta mergulhar um lápis em um copo com água. Esse desvio se deve a uma mudança na velocidade da luz ao passar de um meio transparente para outro e chama-se refracção da luz.
Índice de refracção é uma relação entre a velocidade da luz em um determinado meio e a velocidade da luz no vácuo (c). Em meios com índices de refracção mais baixos (próximos a 1) a luz tem velocidade maior (ou seja, próximo a velocidade da luz no vácuo).
A velocidade de propagação da luz no ar depende da frequência da luz, já que o ar é um meio material. Porém essa velocidade é quase igual a 1 para todas as cores. Ex: índice de refracção da luz violeta no ar = 1,0002957 e índice de refracção da luz vermelha no ar = 1,0002914. Portanto, nas aplicações, desde que não queiramos uma precisão muito grande, adoptaremos o índice de refracção do ar como aproximadamente igual a 1
.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

A Luz e o seu comportamento físico

A energia electromagnética 
É a força de um campo electromagnético exerce sobre cargas eléctricas. Esta é uma das quatro forças fundamentais.
A força electromagnética é um fenómeno físico. Assim interfere entre nós e os objectos.
Também resulta da acção das atracções e repulsões eléctricas e magnéticas de corpos distantes entre si.

A propagação
Um raio de luz é a representação da trajectória da luz num determinado espaço. A sua representação indica de onde a luz sai e para onde se dirige. Propaga-se no meio homogéneo, a luz percorre trajectórias rectilíneas, em meios que não são homogéneos pode-se denominar por "curva".

Propaga por ondas electromagnéticas pulsantes, qualquer radiação electromagnética situa-se nas radiações infravermelhas e ultravioletas. Os corpos são emitentes de luz própria, outros enviam luz que recebem, assim são chamados corpos iluminados.
A propagação da luz pode ser considerada das seguintes formas: transparência e translucidez.
Os meios transparentes permitem a propagação da luz pela qual possibilita ver os objectos com nitidez. Em relação aos translúcidos a propagação é parcial irregular.
Ao contrário do som a luz não necessita de suporte material para se propagar, logo propaga-se no vazio.
A luz propaga-se em linha recta.

A propagação rectilínea da luz que permite explicar como se formam as formas. O campo magnético é o efeito do movimento de cargas eléctricas. Este pode resultar em uma força electromagnética quando associada a ímanes. O fluxo magnético resulta em um campo eléctrico. Um campo eléctrico gera um campo magnético.
A luz é uma propagação de uma perturbação electromagnética.



A Frequência
Os experimentos realizados por Young foram feitos ao ar livre, sendo assim, os comprimentos de onda correspondem à luz se propagando neste meio. Sabemos que a velocidade da luz no ar é igual a 3,0 x 108 m/s, logo, podemos utilizar a equação que relaciona frequência, comprimento e velocidade de uma onda que é: f= v/λ

Através dessa equação podemos calcular a frequência de cada cor como, por exemplo, as frequências das cores vermelho e violeta, as quais são, respectivamente: 4,6 x 1014 hertz 6,7 x 1014 hertz. Como frequência e comprimento de onda são grandezas inversamente proporcionais, fica evidente que a cor violeta que tem a maior frequência tem o menor comprimento de onda em relação à cor vermelha que tem menor frequência e, portanto, maior comprimento de onda.
A experiência comprova que a cor de um feixe de luz monocromático não se altera quando ela passa de um meio transparente para outro. O que ocorre é que quando o feixe de luz passa de um meio para outro, tanto o comprimento de onda quanto a velocidade tem seus valores alterados, mas a frequência não se altera e, portanto, permanece sempre a mesma. É por esse motivo que se recomenda que um feixe de luz seja caracterizado pela sua frequência e não por seu comprimento de onda ou velocidade com que se propaga.
A luz é um movimento ondulatório que possui frequências muito altas (cerca de 1014 hertz) e cada cor que compõe a luz branca possui uma frequência diferente.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Obturador
O obturador é um dispositivo mecânico que abre e fecha, controlando o tempo de exposição do filme (ou do sensor das câmeras digitais) à luz em uma câmera fotográfica. É uma espécie de cortina que protege a câmera da luz, e quando accionado o disparador, ele se abre. Quanto mais tempo aberto, mais luz entra. Ele fica embutido no interior do corpo da câmara após o diafragma. .O tempo de abertura do Obturador deve ser adequado ao ISO do filme/ou selecção da câmara digital utilizado. Sua nomenclatura é B, que em sua numeração corresponde ao "nulo" ou "zero", onde o tempo de abertura do obturador é igual ao tempo em que seu dispositivo estiver sendo accionado. As velocidades do obturador são subdivididas em baixa (de 1 até 30), média (de 60 até 250) e alta (de 500 até 8.000)A relação entre obturador e Sensibilidade ISO é a seguinte:Filmes de alto ISO, necessitam de menos luz, logo maior é a velocidade do obturador. Filmes de baixo ISO, necessitam de mais luz, logo menor é a velocidade do obturador.
Diafragma
O diafragma fotográfico é o dispositivo que regula a abertura de um sistema óptico.
É composto por um conjunto de finas lâminas justapostas que se localiza dentro da objectiva, e que permitem a Regularem da intensidade de luz/iluminada que ira sair na material foto-sensível.
O valor do diafragma se dá através de números, conhecidos como números f ou f-stop, e seguem um padrão numérico universal. Sendo que, quanto menor for o número f, maior a quantidade que luz que ele permite passar e, quanto maior o número f, menor a quantidade de luz que passará pelo diafragma.Cada número maior, ou seja, mais fechado, representa a metade da luz que a abertura anterior permite passar, assim como a cada número menor, ou seja, mais aberto, permite a entrada do dobro de luz.

Objectiva
A objectiva é uma das partes mais importantes da maquina fotográfica. É um dispositivo óptico composto por um conjunto de lentes utilizado no processo de focalização ou ajuste do foco da cena a ser fotografada. A objectiva é responsável pela angulação do enquadramento e pela qualidade óptica da imagem.
As objectivas das maquinas fotográficas podem ser divididas em 7 grupos que são caracterizados essencialmente pela distância focal de que são capazes. Esse número pode variar normalmente entre os 35mm e 200mm. A distância focal resulta da medida em milímetros entre o" pano do filme" e o ponto onde a imagem é invertida depois de entrar na câmara escura. Cada grupo refere as características relativamente à sua aplicação; distorção causada na imagem final e dimensão relativa da imagem final.


ExposimetroO exposímetro um fotômetro para uso em fotografia e em cinema que indica o valor de exposição (EV) adequado para uma dada sensibilidade de filme medindo a luz do ambiente que envolve os objectos a fotografar ou a luz reflectida pelos objectos iluminados.No sistema de medição da luz ambiente o exposímetro usa um domo que capta a luz proveniente de todas as direcções e corrige o nível de luz para usar a mesma escala utilizada no sistema de medição de luz reflectida. Já no sistema de medição de luz reflectida, o fotodetector é atingido directamente pela luz, mas pode receber acessórios para medição de luz em ângulo mais aberto que o normal (wide) ou mais fechado (spot).Os exposímetros de melhor qualidade costumam ser sensíveis ao nível de iluminação por luz de estrelas até o nível de iluminação por luz solar zenital. Os fotômetros mais modernos são flash meters, capazes de medir o fluxo luminoso de flashes de luz de alta intensidade e com duração de milésimos de segundo.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Câmara escura

Mas o que é câmara escura? E materiais fotossensíveis?
A câmara escura nada mais é que uma caixa preta totalmente vedada da luz com um pequeno orifício ou uma objectiva em um dos seus lados. Apontada para algum objecto, a luz reflectida deste projecta-se para dentro da caixa e a imagem dele se forma na parede oposta à do orifício. Se, na parede oposta, ao invés de uma superfície opaca, for colocada uma translúcida, como um vidro despolido, a imagem formada será visível do lado de fora da câmara, ainda que invertida.
Isso permite a visão de qualquer paisagem ou objecto através do orifício que, dependendo do tamanho e da distância focal, projectava uma imagem maior ou menor.
As referências do uso da câmara escura indicam desde a Grécia Antiga, mas há ainda referências deste conhecimento entre os chineses, árabes, assírios e babilónios.
A câmara escura foi largamente usada durante toda a Renascença e grande parte dos séculos XVII e XVIII para o estudo da perspectiva na pintura, só que já munida de avanços tecnológicos típicos da ciência renascentista, como lentes e espelhos para reverter a imagem.



Fotossensibilidade: os haletos de Prata
A outra ponta que desembocou na fotografia diz respeito aos materiais fotossensíveis. Fotossensibilidade é um fenómeno que quer dizer, “sensibilidade à luz”. Toda a matéria existente é fotossensível, ou seja, toda ela se modifica com a luz, como um tecido que desbota no sol, ou mesmo a tinta de uma parede que vai aos poucos perdendo a cor, mas algumas demoram milhares de anos para se alterarem, enquanto para outras, apenas alguns segundos já lhes são suficientes. Ora, para a reprodução de uma imagem, de nada adiantaria um material de pouca fotossensibilidade, de maneira que todos os cientistas ou curiosos que procuraram de alguma maneira a imagem fotográfica começaram pesquisando sobre o material que já há muito era conhecido e considerado o mais propício para tal: os sais de prata.
A descoberta foi se aprimorando e em 1888, a primeira Kodak, estava no mercado: era de fácil manuseio, portátil e acima de tudo, económica.
As pequenas câmaras que substituíram os antigos caixotes de quase 100 quilos conquistaram o mundo inteiro e se incorporaram à vida cotidiana de centenas de milhões de pessoas. Marcas como a alemã Leica, a Hasselbrad Sueca, a americana Rolley flex e a japonesa Nikon tornaram-se sinónimos de câmaras de qualidade. A tecnologia de hoje faz com que os antigos filmes fotográficos sejam substituídos por disquetes cada vez menores que gravam a imagem captada pela câmara e as reproduzem imediatamente, em uma simples impressão. Seus grandes inventores são japoneses que fazem pela tecnologia da imagem o que os alemães faziam há bem pouco tempo e os franceses fizeram no século passado.
Por isso a cada dia torna-se mais fácil tirar uma fotografia, graças às máquinas totalmente automáticas que poupam o fotógrafo de qualquer conhecimento técnico, basta ler as instruções e pronto.
Só que ainda existe uma coisa que poderá distinguir um bom fotógrafo, mesmo este possuindo uma tecnologia tão avançada. Sua capacidade de enxergar o mundo que o cerca com olhos que não só aprenderam a escrever com a luz, mas que também são capazes de pintar com a própria luz.

Pinhole
Basicamente, uma pinhole é uma câmara escura com um furinho em um dos lados (feito com uma agulha) e com uma folha de papel fotográfico preso no outro. Ao se abrir o furinho a luz penetrará na câmara e fixará a imagem no papel fotográfico por meio de uma reacção química entre a luz e a película existente no papel fotográfico.Em uma máquina convencional e mesmo nas modernas digitais, o papel da lente é focalizar o objecto e dar nitidez à imagem fotografada. O diafragma e a velocidade do disparador controlam a quantidade de luz que entra na máquina. As máquinas automáticas fazem todo esse ajuste.
No caso da pinhole é o furinho que faz esse papel e por isso ele deve ser o menor possível. Isso é importante, pois a quantidade de luz é regulada pelo diâmetro do furinho e pelo tempo que o mesmo permanece aberto ao se fotografar. Como esse diâmetro é constante, o tempo de exposição é enorme em comparação com as máquinas convencionais, variando de 10s segundos a minutos, dependendo da quantidade de luz ambiente no momento da foto.
Um dos primeiros registos da câmara escura pode ser visto no desenho que ilustra a observação que o astrónomo Gemma Frisius fez do eclipse solar de 1544 a partir de um quarto escuro.
No século XVII alguns artistas como o holandês Johannes Vermeer (1632-1675) utilizavam o princípio da câmara escura em seu trabalho para ajustar os cenários da pintura.
A partir dos anos 40, as câmaras pinholes foram utilizadas pela física nuclear para fotografar raios X de alta energia e raios gamas.
Nos últimos 20 anos as pinholes têm sido usadas em naves espaciais para estudar a radiação solar e também para fotografar altas energias em plasmas.
As primeiras fotos pinholes datam dos anos de 1850 e nos anos seguintes já havia um comércio dessas câmaras. Nos dias de hoje esse comércio é profícuo, sendo possível encontrar câmeras pinholes sofisticadas. Em alguns modelos o buraco de agulha é feito com luz laser e seus preços competem com o custo das modernas câmeras.


A utilização da Pinhole
Por ser de fácil construção, a pinhole pode ser utilizada como recurso didáctico em diferentes áreas do conhecimento.Além das infinitas possibilidades de sua utilização no ensino de Artes e História, ela também pode ser utilizada em Ciências, pois facilita a compreensão, por exemplo, do processo de formação da imagem no olho, além de conceitos da ciência envolvidos nos fundamentos da fotografia.
Oficina Interativa Pinhole

A imagem Estenopeica 
A estenopeica é a fotografia realizada com estenopo, é uma câmara simples, é o princípio óptico de formação das imagens, foi aplicado nas câmaras escuras e depois foi utilizado pelos estudiosos da luz e é usado como auxiliar da visão e para facilitar a representação.
A descrisão do processo: A fotografia realizada com o estenopo. O estenopo é um pequeno furo, responsável pela intercepção do trajecto da luz reflectida por um objecto e disto resulta uma imagem invertida.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Percepção cromática

Na retina, mais precisamente na área chamada fóvea central, existem milhões de células fotossensíveis capazes de transformar a luz em impulsos electroquímicos. São os cones e os bastonetes.
Os bastonetes não possuem nenhuma informação cromática, sendo responsáveis apenas pelas informações de intensidade luminosa dos objectos, não distinguindo diferenças finas entre forma e cor. Já os cones são capazes de fornecer imagens mais nítidas e detalhadas, proporcionando as impressões de cor.
Existem três tipos de cones e cada um é responsável pela informação de um matiz diferente: vermelho, verde ou azul. É a interacção dos cones e dos bastonetes que o ser humano é capaz de perceber todo o espectro cromático.O olho sofre uma acomodação toda vez que tenta visualizar uma área de cor diferente, já que cada onda de cor converge para pontos diferentes da retina
Por isso é necessário que o cristalino sofra pequenas alterações, através de pequenos músculos, para focalizar correctamente a imagem do objecto visualizado, ficando mais convexo ao focalizar os tons vermelhos e mais relaxado ao focar os azuis.
Existe, também, um mecanismo fisiológico capaz de equilibrar as cores devido a um forte estímulo visual. Ao interromper o movimento dos olhos, a sensibilidade dos cones é reduzida, criando as chamadas "pós-imagens", onde uma cor é equilibrada com sua complementar. Observe a figura abaixo durante 30 segundos e desloque o olho para a parte branca. Você verá a formação de suas complementares.




O olho como uma maquina fotográfica

O modo como o olho e uma maquina fotográfica ou câmara trabalham é muito parecido, embora o olho seja muito mais adaptável, trabalhando continuamente e sob qualquer luz.
Tanto no olho quanto na câmara, a luz entra pela frente, passando através de uma lente. Em cada caso, a quantidade de luz que alcança a lente é controlada pela íris, que é uma abertura cujo diâmetro pode variar para permitir menor ou maior entrada de luz. Os raios de luz passando através da lente são curvados de tal modo que uma imagem, ou figura, é produzida ou na retina atrás do olho ou no filme no interior da câmara.
Aqui terminam as semelhanças. Na câmara, a imagem é gravada em cristais sensíveis à luz existentes no filme, enquanto que, na retina, a imagem é transformada em minúsculos sinais elétricos que são passados ao cérebro através dos nervos.
Uma outra diferença entre a câmara e o olho é o modo de focalizar. Em uma câmara, a lente e mover-se para trás ou para frente para focalizar a imagem no filme. No olho, a focalização é acompanhada pela mudança de forma da própria lente (cristalino), o que é possível graças à flexibilidade do cristalino (lente) do olho humano.


Teoria de Gestalt

Funda-se na ideia que o todo é mais que os simples soma de suas partes. (o nosso olhar não observa tudo, capta de forma global e não por parte)

Existem 3 grandes princípios:

Campo perceptivo (espaço e tempo)
Estrutura (é a maneira como se organizam as partes de um todo
Forma(é a zona do campo visual que se isola e assim se destaca)
Boa forma ( são as formas mais simples: regulares, geométricas, ex: triângulo ,quadrado e circunferência)
Princípios fundamentais da percepção visual:

Relação forma/fundo: o fundo é que pode chamar de campo visual. É caracterizado pela sua homogeneidade. Passa despercebido e é complementar à forma.

· Tendemos que a considerar como forma as figuras situadas em primeiro plano ou na parte inferior da área. Exemplo: temos tendência a ver montanhas sob um céu preto
Consideramos como forma as áreas a negro se existirem um fundo branco e vice-versa.
A superfície circundada tende a ver vista como forma e a circundante como fundo
As áreas menores tendem a ser vistas como forma
As áreas convexas (alto relevo) tendem a ser lidas como formas e as côncavas (baixo relevo) como fundo




Artes visuais: função e mensagem

Quais são as razoes que levam a criação de mensagens visual? O principal factor de motivação é a resposta a uma necessidade, mas a gama de necessidades humanas abrange uma área enorme. Podem ser imediatamente práticas, tendo a ver com questões tribais da vida quotidiana, ou podem estar voltadas para as necessidades mais elevadas de auto-expressão, de um estado de espírito ou de uma ideia. O amor , é um excelente exemplo. Os dados visuais podem transmitir informação: mensagens especificas ou sentimentos expressivos, tanto intencionalmente, com um objectivo definido, quando obliquamente, como um subproduto da utilidade.


Uma forma visual pode adoptar vários papeis do mesmo tempo. Explique esta afirmação.

Eu concordo com esta afirmação , pois pode desempenhar muitos papeis como por exemplo um pastor que se destina basicamente a anunciar um concerto de plano, pode acabar servindo para decorar a parede de um estúdio, superando, assim, a finalidade comunicativa que motivou a sua criação. Uma pintura abstracta, concebida pelo artista de forma inteiramente subjectiva e como expressão de seus sentimentos, pode ser usada com ilustração de contra-capa de algum folheto editado por uma organização de caridade, com o objectivo de caridade, com o objectivo de levantar fundos para suas actividades. Os objectivos dos meios visuais se misturam, interagem e se transformam com uma complexidade caleidoscópica. Para compreender os meios de comunicação visuais, é preciso que nosso conhecimento sobre eles se fundamente num critério de grande amplitude. As respostas às indagações sobre os motivos que os levam a ser concebidos e produzidos não fluidos, e as perguntas, portanto, também devem sê-lo. Devem interrogar a natureza de cada meio de comunicação sua função ou níveis de função, sua adequação, a clientela a que se destina, e por ultimo, dia história e sua maneira de servir as necessidades sociais.

Tal como na linguagem verbal, a comunicação visual eficiente deve evitar a ambiguidade das pistas visuais e deve expressar as ideias do modo mais simples e directo. De que forma pode isto acontecer?


E através da sofisticação excessiva e da escolha de um figurismo complicado que as dificuldades interculturais podem surgir na comunicação visual

D
efinir isotype e dar exemplos de imagens?
Sistema ISOTYPE (International System of Typographic Picture Education).

Este sistema consiste em desenhos em forma de cartoons, nos quais se representam objectos conhecidos e tem como objectivo serem identificados de imediato devido ao realce das características daquilo que representam.


Identifique todas as formas de arte visual descritas no texto.Todas as formas de arte visual descritas no texto são a Escultura, Arquitectara, Pintura, Ilustração, Design Gráfico, Artesanato, Desenho Industrial, Fotografia, Cinema, Televisão


segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Dinâmica de contraste

Dinâmica de contraste:
Com o tom, a claridade ou a abscaridade relativas de um campo estabelecem a intensida de contraste.O tamanho ou proporção não é a única coisa a ser levada em conta. A divisão de um campo em partes iguais pode também demosntrar o contraste tonal, uma vez que o campo é dominado pelo peso maior do negro, a proporção da áera coberto pelo tom mais escuro precisaria ser aumentada para conservar

p efeito da dominação e recessividade que dá reforço visual às mensagens conveituais. O tom certamente não costuma ser distribuido no campo de forma assim tão rígida e regular; no entanto, a análise de uma composição visual pode mostrar se há uma divisão dos extremos tonais substancial o suficiente para a espressão do contraste. Tembrandt chegou a extremos no controle de suas composições e, ao utilizar contrastes intensos, claro, escuro, escuro contra claro, obter um dos mais extreordinários resultados visuais de toda a história.


Contraste de cor:
A cor é a parte mais emotiva do processo visual. Pode ser empregada para expressar e reforçar a informação visual. As cores, dependendo de como se organizam, podem fazer um elemento recuar ou avançar. O peso e o volume do objeto pode ser alterado pelo uso da cor, influindo no equilíbrio da composição.


Contraste de forma:
Contraste na forma pode sugerir extravagância ou criar um tom sombrio. Comparemos a suástica de Hitler
com os cartazes da geração “flower power”.
A necessidade que todo o sistema perceptivo do ser humano tem de nivelar, de atingir um equilíbrio absoluto e o fechamento visual é a tendência contra a qual o contraste desencadeia uma ação neutralizante. Através da criação de uma força compositiva antagônica, a dinâmica do contraste poderá ser prontamente demonstrada em cada exemplo de elemento visual básico que dermos.
A função principal da técnica é aguçar, através do efeito dramático, mas ela pode, ao mesmo tempo e com muito êxito, dar maior requinte à atmosfera e às sensações que envolvem uma manifestação visual. O contraste deve intensificar as intenções do designer.


Contraste de escala:
Este tipo de contraste pode ser conseguido de duas maneiras: pela modificação dos tamanhos relativos de duas ou mais imagens na página impressa, ou pela comparação de objetos reais diferentes, dentro de uma mesma composição. A imagem grande parecerá ainda maior quando colocada ao lado de uma pequena imagem. Os elementos ou unidades formais definem-se uns em relação aos outros. Um elemento é grande ou pequeno, claro ou escuro, pesado ou leve, frio ou quente, etc., sempre comparativamente a outro. Essa relação chama-se escala, e é um meio para reproduzir realisticamente, as relações existentes entre os

objetos, sejam elas dimensionais, tonais, térmicas ou outras.


Anatomia da mensagem visual

Os níveis de representação da mensagem visual:

Representação; Simbolismo; Abstracção


Representacional

A nível representacional: A realidade é a experiência visual básica e predominante. A categoria geral total do pássaro é definida em termos visuais elementares. Um pássaro pode ser identificado através de uma forma geral, e de características lineares e detalhadas. Todos os pássaros compartilham referentes visuais comuns dentro dessa categoria mais ampla. Em termos predominantemente representacionais, porém, os pássaros se inserem em classificações individuais, e o conhecimento de detalhes mais sutis de cor, proporção, tamanho, movimento e sinais específicos é necessário para que possamos distinguir uma gaivota de uma cegonha, ou um pombo de um gaio. Existe ainda um outro nível na identificação individual de pássaros. Um determinado tipo de canário pode ter traços individuais específicos que o excluam de toda a categoria dos canários. A ideia geral de um pássaro com características comuns avança até o pássaro específico através de factores de identificação cada vez mais detalhados. Os desenhos de Audubon, por exemplo. A realidade é a experiência visual básica e predominante. A categoria geral total do pássaro é definida em termos visuais elementares. Um pássaro pode ser identificado através de uma forma geral, e de características lineares e detalhadas. Todos os pássaros compartilham referentes visuais comuns dentro dessa categoria mais ampla. Em termos predominantemente representacionais, porém, os pássaros se inserem em classificações individuais, e o conhecimento de detalhes mais sutis de cor, proporção, tamanho, movimento e sinais específicos é necessário para que possamos distinguir uma gaivota de uma cegonha, ou um pombo de um gaio. Existe ainda um outro nível na identificação individual de pássaros. Um determinado tipo de canário pode ter traços individuais específicos que o excluam de toda a categoria dos canários. A ideia geral de um pássaro com características comuns avança até o pássaro específico através de factores de identificação cada vez mais detalhados. Toda essa informação visual é facilmente obtida através dos diversos níveis da experiência directa do ato de ver. Todos nós somos a câmara original; todos podemos armazenar e recordar, para nossa utilização e com grande eficiência visual, toda essa gama de informações visuais. As diferenças entre a câmara e o cérebro humano remetem à fidelidade da observação e à capacidade de reproduzir a informação visual. . A foto se equipara à habilidade do olho e do cérebro, reproduzindo o pássaro real em seu meio ambiente real. Costumamos dizer que se trata de um efeito realista. Através da fotografia, um registo visual e quase incomparavelmente real de um acontecimento na imprensa
diária, semanal ou mensal, a sociedade fica ombro a ombro com a história. Essa capacidade única de registar os fatos atinge seu ponto culminante no cinema, que reproduz a realidade com uma precisão ainda maior, e no milagre eletrônico da televisão, que permitiu ao mundo inteiro acompanhar o primeiro passo dado pelo homem na Lua, simultaneamente ao acontecimento. Uma pintura ou um desenho de forte realismo podem produzir um efeito semelhante, um lipo de forma que não pode prescindir do artista. Os desenhos de Audubon, por exemplo.


Simbólico:

A Nível simbólico: A abstracção voltada para o simbolismo requer uma simplificação radical, ou seja, a redução do detalhe visual a seu mínimo irredutível. Para ser eficaz, um símbolo não deve apenas ser visto e reconhecido; deve também ser lembrado, e mesmo reproduzido, Não pode, por definição, conter grande quantidade de informação pormenorizada. Mesmo assim, pode conservar
algumas das qualidades reais de um pássaro, como se vê na figura, a mesma informação visual básica da forma do pássaro, acrescida apenas de um ramo de oliveira, transformou-se no símbolo facilmente identificável da paz.
Nesse caso, alguma educação por parte do público se faz necessária para que a mensagem seja clara. Porém, quanto mais abstracto for o símbolo, mais intensa deverá ser sua penetração na mente do público para educá-la quanto ao seu significado. Como gesto simbólico da Segunda Guerra Mundial, 6 foi ouirora o signo da vitória tão intensamente desejada sobre os alemães. O gesto era muito usado por Winston Churchill, e dele se apropriaram os ingleses, seguindo seu líder. O gesto não era desconhecido nos Estados Unidos, e era comum vê-lo cm fotos de soldados norte-americanos, que o utilizavam para externar sua esperança de vitória nos navios que transportavam as tropas, no campo de batalha e em leitos de hospitais. gesto tenha sido adoptado, nos Estados Unidos, pelo movimento de oposição à guerra do Vietnã. Para esse movimento, o gesto se transformou num símbolo de paz. Outro símbolo pacifista foi pela primeira vez concebido e utilizado pelo movimento de Desarmamento Nuclear, na Inglaterra. Sua derivação visual foi explicada como a combinação, em uma única figura, dos símbolos semafóricos do N e do D. Enquanto meio de comunicação visual impregnado de informação de significado universal, o símbolo não existe apenas na linguagem. Seu uso é muito mais abrangente. O símbolo deve ser simples e referir-se a um grupo, ideia, actividade comercial, instituição ou partido político. Às vezes é extraído da natureza.



Existem muitos tipos de informação codificada especial usados por engenheiros, arquitectos, construtores e electricistas.
Abstracção:
A abstracção, contudo, não precisa ter nenhuma relação com a criação de símbolos quando os símbolos têm significado apenas porque este lhes é imposto. A redução de tudo aquilo que vemos
aos elementos visuais básicos também é um processo de abstracção, que, na verdade, é muito mais importante para o entendimento e a estruturação das mensagens visuais. Quanto mais representacional for a informação visual, mais específica será sua referência; quanto mais abstracta, mais geral e abrangente. Em termos visuais, a abstracção é uma simplificação que busca um significado mais intenso e condensado. Como já foi aqui demonstrado, a percepção humana elimina os detalhes superficiais, numa reacção à necessidade de estabelecer o equilíbrio e outras racionalizações visuais. Sua importância para o significado, porém, não termina aqui. Nas questões visuais, a abstracção pode existir não apenas na pureza de uma manifestação visual reduzida à mínima. Informação representacional, mas também como abstracção pura e desvinculada de qualquer relação com dados visuais conhecidos, sejam eles ambientais ou vivenciais. Em outra abordagem, numa devoção quase purista à informação visual representacional, fez eco à qualidade divina do homem, no realismo ligeiramente exagerado seu estilo clássico.As grandes liberdades que tomou com a realidade resultaram, primeiro, em efeitos extremamente manipulados, e, por fim, no completo abandono do conhecido, em favor do espaço e do tom, da cor e da textura. Assim, este último estilo visual estava apenas preocupado com questões de composição e com a essência dode sign . Nesse avanço que o levou da preocupação com a observação e do registo do mundo circundante a experimentos com a essência mesma da criação de mensagens visuais elementares, o desenvolvimento da obra de Picasse seguiu por um caminho não necessariamente seqüencial, mas que percorreu etapas diferentes do mesmo processo. O caminho por ele seguido pode ser ainda mais claramente discernível na obra de J. M. W. Turner, que, quando jovem, praticou sua arte quase como se fosse um repórter, usando sua pintura para o detalhamento e a preservação de sua própria época. A abstracção tem sido particularmente associada à pintura e à escultura como a expressão pictórica que caracteriza o século XX. Mas um grande número de formatos visuais são abstractos por sua própria natureza. Uma casa, uma moradia, o abrigo mais simples ou mais complexo não se parecem com nada que exista na natureza. 

Equilíbrio, Movimento, Positivo/negativo, Proporção, Contraste, Unidade

Equilíbrio: O equilíbrio é a referência visual mais forte e firme que o homem pode ter, a sua base consciente e inconsciente para fazer avaliações visuais. Qualquer padrão visual tem um centro de gravidade que pode ser tecnicamente calculável, nenhum outro método e tão rápido de calcular, exacto, e automático quanto o senso intuitivo de equilíbrio inerente às percepções do homem. Assim o constructo horizontal-vertical constitui a relação básica do homem com o seu meio ambiente.
Dá para ver quando uma pessoa não tem equilíbrio. Por exemplo quando uma pessoa está com aspecto de alarme estampado no seu rosto, subitamente e sem qualquer tipo de aviso, leva um empurrão, ela desequilibra-se ou seja deixa de ter equilíbrio.





Movimento: o elemento visual do movimento encontra-se frequentemente implícito do que explicito no modo visual. O movimento é a força visual mais dominantes da experiência humana. Na verdade O Movimento existe no cinema, na televisão, nos encantadores mobiles de Alexandre Calder e onde quer que alguma coisa visualizada e criada tenha um componente de movimento, como no caso da maquinaria ou das vitrinas.Um exemplo de movimento é o olho.



Positivo/negativo: Temos o exemplo de um quadrado. Tanto o positivo como o negativo não se referem somente Á obscuridade, luminosidade ou imagem especular.Quer se trate de um ponto escuro num campo luminoso ou então um ponto branco num fundo escuro, o ponto é e será sempre positivo, e o quadrado será o ponto negativo, ou seja o que domina o olho na experiência visual seria visto como elemento positivo, como elemento negativo é considerado tudo o que se apresenta de uma maneira mais passiva.



Proporção: Relativamente a proporção pode-se dizer que e composta por linhas compositivas primarias, o qual podem ser diagonais, mas também prependiculares. As perpendiculares são baixadas dos vértices e implantam a proporção, depois passamos a ter as secundarias, as paralelas.



Contraste: Relativamente ao contraste diz-se que é expresso através da sua forma de expressão, pelo meio que tem de reforçar o significado. Os seus objectivos são:
-interesse sobre uma página;

-auxiliarão numa organização de informações.



Unidade:

“O todo é maior que a soma de suas partes”. Em uma composição é possível se usar cada elemento - linha, letras, forma e textura... - de forma independente, mas existe uma força maior quando se coordena de maneira inteligente estes elementos. Outras vezes, mesmo sendo os elementos independentemente adequados, não o são quando juntos.

Existem vários aspectos da composição que podem ser trabalhados para se alcançar a unidade entre eles: a modulação do espaço, a proximidade, o alinhamento e a repetição.

Elementos da Linguagem Visual

Ponto
O ponto é a unidade de comunicação visual mais simples e irredutivelmente mínima. Na natureza, a rotundidade é a formulação mais comum, sendo que, em estado natural, a reta ou o quadrado constituem uma raridade. Quando qualquer material líquido é vertido sobre uma superfície, assume uma forma arredondada, mesmo que esta não simule um ponto perfeito. Quando fazemos uma marca, seja com tinta, com uma substância dura ou com um bastão, pensamos nesse elemento visual como um ponto de referência ou um indicador de espaço. Qualquer ponto tem grande poder de atracão visual sobre o olho, exista ele naturalmente ou tenha sido colocado pelo homem em resposta.

Linha:



Quando os pontos estão tão próximos entre si que se torna impossível identificá-los individualmente, aumenta a sensação de direcção, e a cadeia de pontos se transforma em outro elemento visual distintivo: a linha . Também poderíamos definir a linha como um ponto em movimento, ou como a história do movimento de um ponto, pois, quando fazemos uma marca contínua, ou uma linha, nosso procedimento se resume a colocar um marcador de pontos sobre uma superfície e movê-lo segundo uma determinada trajectória, de tal forma que as marcas assim formadas se convertam em registo

Textura:

A textura é o elemento visual que com frequência serve de substituto para as qualidades de outro sentido, o tacto. Na verdade, porém, podemos apreciar e reconhecer a textura tanto através do tacto quanto da visão, ou ainda mediante uma combinação de ambos. É possível que uma textura não apresente qualidades tácteis, mas apenas ópticas, como no caso das linhas de uma página impressa, dos padrões de um determinado tecido ou dos traços super postos de um esboço. Onde há uma textura real, as qualidades tácteis e ópticas coexistem, não como tom e cor, que são unificados em um valor comparável e uniforme, mas de uma forma única e específica, que permite à mão e ao olho uma sensação individual, ainda que projectemos sobre ambos um forte sindicado associativo.

Alfabeto Visual e Percepção Visual

Alfabeto Visual:
Todas as linguagens têm um sistema próprio de organização Linguagem visual = código = elementos que servem para formar suas mensagens.
É a evolução da escrita desde as imagens (pictográficas) à representação fonética até finalmente ao alfabeto.
Cada passo foi um avanço em direcção a uma comunidade mais eficiente.
Os homens limitaram-se a desenhos simples do alfabeto. Pode-se afirmar que tem uma propensão à informação visual, por razões que justificam são proximidade com a experiência real e o carácter da informação.

 
Percepção Visual:
Ponto de contacto, a interface, entre o mundo físico e o mundo mental
Abstracção mantida pelo cérebro para ser - vivo se adaptar melhor ao meio-ambiente em que vive.
Fundamental para a sobrevivência, pois a mente gera os seus planos de acção.
A percepção não envolve apenas um acto fisiológico mas um processo altamente dinâmica e característica da consciência humana.

Percepção visual é teoria decorativa relacionada à forma e as suas expressões sensoriais. Percepção visual são talentos desenvolvidos como uma habilidade de um escultor ou pintor que diferencia os pontos relevantes, ou não, da sua obra, para no fim fazer uma analise mais detalhada e explicar os atributos ali contidos.

http://www.youtube.com/watch?v=O3pWmDOUP14